Acidente com aeronave da Air Índia matou 242 pessoas e atingiu refeitório de faculdade; há alunos feridos e desaparecidos
O que já era uma tragédia de grandes proporções ganhou contornos ainda mais dolorosos. O Boeing 787-8 Dreamliner da Air Índia, que caiu na madrugada desta quinta-feira (12) na cidade de Ahmedabad, no oeste da Índia, atingiu diretamente o refeitório de um alojamento de estudantes da Faculdade de Medicina B.J.
A aeronave, que transportava 232 passageiros e 10 tripulantes com destino a Londres, caiu poucos segundos após a decolagem, após emitir um pedido de socorro. Segundo apuração da CNN News-18, afiliada da CNN na Índia, não há sobreviventes entre os que estavam a bordo.
No entanto, o impacto da tragédia se estendeu para além do avião. De acordo com a Federação das Associações Médicas de Toda a Índia (Faima), havia alunos no refeitório no momento em que a aeronave atingiu o prédio. A organização informou que entre quatro e cinco estudantes estão desaparecidos, e pelo menos três foram internados em estado grave na UTI.
A Faima se pronunciou nas redes sociais:
“Estamos profundamente chocados com a notícia da queda do avião da Air India em Ahmedabad. A situação ficou ainda mais alarmante ao sabermos que o impacto ocorreu no albergue do BJMC, ferindo estudantes de medicina. Estamos acompanhando tudo de perto e prontos para oferecer apoio.”
Imagens do local mostram destroços espalhados entre os escombros do edifício, com partes da aeronave ainda visíveis entre as paredes destruídas. A cauda do avião, segundo relatos, ficou presa no topo da construção.


Relatos indicam que, além das vítimas fatais confirmadas, há outros feridos entre os moradores do alojamento e pessoas que estavam nas proximidades no momento do acidente. As autoridades seguem trabalhando no resgate e identificação das vítimas, e uma investigação oficial já foi aberta para apurar as causas do acidente.
O mundo segue em choque diante da tragédia; especialmente a comunidade médica, que agora chora a perda de futuros profissionais e se mobiliza para apoiar os sobreviventes.
Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Divulgação/CNN