Comandando o Atlético de Madrid, Diego Simeone lidera a lista com mais de R$ 186 milhões por ano; Ancelotti, da Seleção Brasileira, é o único sul-americano no ranking.
Um levantamento realizado pelo site Front Office Sports, em parceria com a Give Me Sport, revelou os dez treinadores mais bem pagos do futebol mundial. O detalhe que chama atenção é a ausência de técnicos brasileiros no ranking. Embora a Seleção Brasileira esteja representada, o comando é europeu: Carlo Ancelotti, atualmente à frente da equipe canarinho, figura na nona colocação.
Liderando a lista com folga está o argentino Diego Simeone, técnico do Atlético de Madrid, com um salário anual de R$ 186,76 milhões. Em segundo lugar aparece Simone Inzaghi, atualmente no Al-Hilal, da Arábia Saudita, com R$ 161,67 milhões: um reflexo direto da crescente influência financeira do futebol saudita no cenário global.
Veja o Top 10 dos técnicos mais bem pagos do mundo:
- Diego Simeone (Atlético de Madrid) – R$ 186,76 milhões
- Simone Inzaghi (Al-Hilal) – R$ 161,67 milhões
- Pep Guardiola (Manchester City) – R$ 149,41 milhões
- Mikel Arteta (Arsenal) – R$ 112,12 milhões
- David Moyes (Everton) – R$ 90,31 milhões
- Luis Enrique (Paris Saint-Germain) – R$ 69,13 milhões
- Matthias Jaissle (Al-Ahli) – R$ 69,13 milhões
- José Mourinho (Fenerbahçe) – R$ 66,31 milhões
- Carlo Ancelotti (Seleção Brasileira) – R$ 61,33 milhões
- Unai Emery (Aston Villa) – R$ 53,3 milhões
A presença de dois técnicos de clubes sauditas e a queda de nomes mais tradicionais como Mourinho para posições inferiores na lista revelam mudanças no eixo do poder financeiro no futebol.
Já a ausência de brasileiros, mesmo com o país sendo celeiro de talentos dentro das quatro linhas, levanta uma reflexão sobre a valorização e a visibilidade dos nossos treinadores no mercado internacional. Técnico brasileiro mais reconhecido fora do país, Tite (atualmente no Flamengo) não aparece entre os mais bem pagos do mundo.
O dado curioso fica por conta de Carlo Ancelotti, o veterano italiano contratado para conduzir o Brasil rumo ao hexa: ele é o único representante da América do Sul na lista, apesar de ser europeu, o que evidencia a aposta da CBF em nomes de fora para renovar o projeto da Seleção.
Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Divulgação