Juliana Marins teve lesões internas severas e morreu em poucos minutos após o acidente, apontam médicos legistas
A brasileira Juliana Marins, que morreu em uma trilha no vulcão Marapi, na Indonésia, teve a causa da morte confirmada por autópsia: traumatismo por força contundente. Segundo os médicos legistas responsáveis pelo exame, os ferimentos provocaram danos severos aos órgãos internos e uma hemorragia extensa, levando à morte em um intervalo estimado de até 20 minutos após o impacto.
O laudo descartou a possibilidade de uma morte prolongada, reforçando a hipótese de que Juliana faleceu pouco depois de sofrer a queda. As marcas encontradas no corpo; lesões abrasivas e de deslizamento, são compatíveis com o impacto em superfície sólida e apontam para um acidente repentino.
A “força contundente”, segundo os peritos, refere-se a um impacto com objeto ou superfície dura e sem perfuração, como o solo rochoso de um terreno íngreme. As circunstâncias exatas do acidente seguem sob apuração pelas autoridades locais.
Juliana Marins, que era natural do Rio de Janeiro, estava entre os turistas atingidos por uma súbita erupção do vulcão, ocorrida em dezembro de 2023. O caso gerou grande comoção no Brasil e chamou atenção para os riscos enfrentados por visitantes em regiões de atividade vulcânica.
Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Divulgação
