Gestão Lula trata facções como criminosos em busca de lucro.
Representantes do governo Donald Trump reuniram-se com técnicos do Ministério da Justiça e Segurança Pública da gestão Lula e ouviram que, para o Brasil, facções como comando vermelho e primeiro comando da capital não podem ser classificadas pela legislação do país como organizações terroristas, e sim como criminosas.
Nos Estados Unidos, a gestão Trump tem buscado enquadrar grupos criminosos latino-americanos em atividades que, pela legislação local, podem ser associadas ao terrorismo. Isso ocorre, por exemplo, com a Venezuelana Tren de Aragua ( considerada como Organização Terrorista Estrangeira pelos Estados Unidos).
Os técnicos norte-americanos afirmaram aos brasileiros que defendem a classificação de organizações criminosas transnacionais como terroristas e citaram nominalmente PCC e CV.
Para Vitelio Brustolin, professor de relações internacionais da Universidade Federal Fluminense e pesquisador de Harvard, são dois os principais motivos pelos quais os EUA pretendem classificar as facções como terroristas.
O primeiro ponto é que, tanto o PCC quanto o comando vermelho tem ampliado as suas operações para além das fronteiras brasileiras e eles têm estabelecido conexões com carteis de drogas e organizações criminosas em outros países da América do Sul e até mesmo nos Estados Unidos e em outros países da América do Norte, como México, por exemplo.
O segundo aspecto refere-se o fato de que as facções têm sido responsáveis por atentados à bomba, assassinatos de autoridades e outras ações violentas que se enquadram em práticas terroristas, segundo a visão dos Estados Unidos.
Por: Redação
Foto: Divulgação
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