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Com crises de soluços e vômitos, Bolsonaro suspende agendas em julho por recomendação médica; programação incluía Rondônia

Ex-presidente afirma que mal-estar tem afetado sua fala e exige repouso absoluto; episódios ocorrem desde internação por pneumonia e cirurgia intestinal

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou nesta quarta-feira (2) que enfrentará o mês de julho em repouso absoluto, por orientação médica, devido a crises recorrentes de soluços e vômitos. Segundo ele, os sintomas são tão intensos que o impedem até mesmo de falar.

“Crise de soluços e vômitos tornaram-se constantes, fato que me impedem até de falar”, afirmou Bolsonaro nas redes sociais. Ele informou que, após atendimento de urgência, recebeu indicação médica para cancelar todos os compromissos do mês, incluindo viagens a Santa Catarina e Rondônia.

Na terça-feira (1º), Bolsonaro já havia comunicado a parlamentares que não compareceria ao diretório do PL, em Brasília, por orientação médica. “Por exigência médica, não irei ao PL nessa terça-feira. Crise de soluços e vômitos me impedem de falar. Obrigado. Jair Bolsonaro”, escreveu em mensagem enviada a aliados.

De acordo com apuração da CNN, o ex-presidente começou a se sentir mal na segunda-feira (30). A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também se manifestou, dizendo que os médicos buscam garantir a recuperação completa do marido.

Bolsonaro já havia passado por internação hospitalar no dia 21 de junho, em Brasília, após se sentir mal durante um evento em Goiás. Exames confirmaram um quadro de pneumonia viral, do qual se recuperou. Apesar disso, voltou a apresentar mal-estar nos últimos dias, mesmo depois de participar de um ato político em São Paulo no domingo (29).

Em abril, ele foi submetido a uma cirurgia de 12 horas para tratar uma suboclusão intestinal, causada por aderências formadas após as intervenções cirúrgicas realizadas desde a facada sofrida em 2018. De acordo com os médicos, esse foi o procedimento mais complexo desde o atentado.

A saúde de Bolsonaro, que já passou por várias cirurgias abdominais, volta a levantar preocupações no entorno político, especialmente em meio às articulações da direita para as eleições de 2026.

Texto: Daniela Castelo Branco

Foto: Divulgação

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