A intervenção visa acelerar intervenções para garantir segurança e retomar o tráfego em duas pistas na BR-364, em Candeias do Jamari.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) deu início às obras emergenciais de reabilitação das pontes sobre o rio Candeias e o rio Novo (Jacutinga), na BR-364, em Candeias do Jamari (RO). As intervenções abrangem três travessias e marcam a estreia da tecnologia extradossada em Rondônia: um sistema inovador que utiliza cabos externos de aço para reforçar a estrutura, garantindo mais durabilidade e segurança.
Na etapa atual, mais de 20 trabalhadores estão concentrados no interior da ponte mais nova sobre o rio Candeias, localizada no sentido Porto Velho – Vilhena. O trabalho dentro da estrutura é fundamental para liberar, o quanto antes, o tráfego em duas pistas, devolvendo segurança e fluidez aos motoristas que dependem da rodovia.
Ao mesmo tempo, outras frentes de serviço atuam na montagem do canteiro central, na armação de ferragens, carpintaria, terraplenagem e na construção de acessos para permitir a chegada de máquinas pesadas, responsáveis pela execução das novas fundações.
As obras se tornaram indispensáveis após inspeções técnicas detectarem falhas estruturais nas pontes localizadas no km 693 da BR-364. A ponte mais antiga, construída há aproximadamente 60 anos, precisou ser interditada. Já a ponte mais recente, de 2009, passou a operar em sistema de “pare e siga” desde que surgiu uma trinca no tabuleiro central, comprometendo sua segurança.
De acordo com o superintendente regional do DNIT em Rondônia, André Lima dos Santos, o avanço das obras representa uma etapa decisiva na recuperação das travessias. “Estamos mobilizados com mão de obra técnica qualificada e estrutura de engenharia robusta. A expectativa é restabelecer o tráfego pleno na ponte mais recente em até 60 dias e concluir a reabilitação total das três estruturas em até um ano”, explica.
Durante esse período, o DNIT alerta que podem ocorrer interdições pontuais, inclusive no período noturno, além de restrições temporárias à circulação de veículos pesados, sempre de acordo com o andamento das etapas mais críticas dos trabalhos.
Por: Daniela Castelo Branco
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