Crime teria sido encomendado em meio a disputas entre facções; investigações apontam premeditação e uso de arma já ligada a outro homicídio em Porto Velho.
A Polícia Civil de Rondônia prendeu, nesta segunda-feira (9), quatro pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato de Luan Kesley Souza da Silva, morto a tiros nas imediações da Policlínica Ana Adelaide, em Porto Velho. Entre os presos estão a ex-companheira da vítima, Raniely da S. R., e a mãe dela, Josiane S. S., apontadas como coautoras do crime.
De acordo com a Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Contra a Vida (DERCV), o homicídio foi premeditado e teria relação com conflitos entre facções criminosas rivais. A polícia também prendeu o atual companheiro de Josiane, identificado como Kelmy K. R. F., e Williver Lima Regis, conhecido como “WL”.
As investigações revelaram que a arma usada no crime já havia sido apreendida em posse de Williver, em um outro caso: o assassinato de R.B., ocorrido dentro de uma unidade da rede Subway, no centro da capital.
A autoria e participação dos quatro presos foram confirmadas com base em provas periciais, depoimentos de testemunhas e demais elementos reunidos ao longo da apuração. Um laudo de confronto balístico confirmou que os projéteis encontrados na cena do crime partiram da mesma arma apreendida com “WL”.
A execução de Luan, segundo a Polícia Civil, não foi um crime passional, mas sim uma ação planejada que se insere dentro do contexto de violência alimentado por organizações criminosas que disputam território e poder na cidade.
A instituição reforça o compromisso com o combate ao crime organizado e à impunidade, e afirma que todos os envolvidos em crimes contra a vida serão identificados e responsabilizados conforme prevê a lei.
Por: Com informações da PC/RO – Daniela Castelo Branco
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