Apesar das eliminações na Copa do Mundo de Clubes, seis times do Brasil seguem vivos na disputa por uma vaga na Copa Intercontinental deste ano.
A participação dos clubes brasileiros na nova Copa do Mundo de Clubes, disputada nos Estados Unidos, chegou ao fim. Palmeiras, Fluminense, Flamengo e Botafogo representaram o país com boas campanhas, mas nenhum conseguiu chegar à tão sonhada final.
O último a se despedir foi o Fluminense, que perdeu por 2 a 0 para o Chelsea na semifinal, na noite de terça-feira (8). A equipe comandada por Renato Gaúcho não resistiu ao forte time inglês e deu adeus à competição como o melhor sul-americano no torneio.
Mas o sonho do título mundial ainda está vivo: só que em outro formato.
Um novo caminho para ser campeão do mundo
Além do Mundial quadrienal que passou a ser disputado em moldes ampliados, a FIFA mantém a tradicional Copa Intercontinental, que acontece todos os anos em dezembro e reúne os campeões continentais de cada temporada. Embora mais enxuto, o torneio também é reconhecido como mundial e continua sendo valorizado, especialmente pelos clubes brasileiros.
E é aí que surge uma nova esperança: Palmeiras, Flamengo e Botafogo, mesmo eliminados no Mundial dos EUA, estão nas oitavas de final da Libertadores, o que os mantém vivos na briga por uma vaga na Intercontinental de 2025.
Além deles, São Paulo, Internacional e Fortaleza também seguem na disputa e podem representar o Brasil no torneio internacional de fim de ano. A regra é simples: quem levantar a taça da Libertadores garante lugar na Copa Intercontinental.
O Fluminense, por sua vez, está fora dessa corrida. Atual campeão da América, o Tricolor das Laranjeiras disputa este ano apenas a Sul-Americana, competição que não oferece vaga para o torneio mundial.
Além do título e do prestígio, o campeão da Libertadores deste ano também assegura presença na próxima edição do novo Mundial de Clubes, marcada para 2029.
Ou seja, mesmo com o fim precoce no Mundial deste ano, o futebol brasileiro ainda tem chances reais de conquistar um título mundial em 2025 e, quem sabe, abrir caminho para novos feitos nos anos seguintes.
Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Divulgação