Encontro na Casa Branca busca manter pressão sobre a Rússia e garantir autonomia da Ucrânia em decisões estratégicas.
A diplomacia internacional se concentra em Washington nesta segunda-feira (18). O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se encontrará com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acompanhado de líderes europeus, em uma reunião crucial para discutir um acordo de paz e definir os próximos passos do conflito que já dura mais de três anos.
A chamada “Coalizão dos Dispostos”: principais aliados europeus da Ucrânia, se reuniu no domingo (17) para alinhar posições: manter a pressão sobre Moscou, reforçar sanções e defender o princípio de que a Ucrânia deve decidir sobre seu próprio território sem imposições externas.
Entre os líderes que participarão da reunião estão o presidente francês Emmanuel Macron, a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, o chanceler alemão Friedrich Merz, o presidente da Finlândia Alexander Stubb e o secretário-geral da Otan, Mark Rutte.
Macron destacou que a Europa deve permanecer firme diante da Rússia para evitar conflitos futuros e se disse pronto a assumir responsabilidades quanto às garantias de segurança da Ucrânia. Ursula von der Leyen pediu que Kiev se torne um “porco-espinho de aço, indigesto para invasores” e reforçou que não pode haver limitações às Forças Armadas ucranianas, seja em cooperação internacional ou em assistência militar externa.
Keir Starmer reiterou o apoio britânico à Ucrânia “pelo tempo que for necessário” e, junto com Macron, saudou a disposição dos EUA em fornecer garantias de segurança como parte de um eventual acordo de paz.
O encontro será decisivo para alinhar estratégias diplomáticas e militares, reforçando a unidade do Ocidente em torno da Ucrânia e buscando impedir que a guerra avance ainda mais, enquanto milhões de civis continuam sofrendo com o conflito.
Texto: Daniela Castelo Branco
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