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Moraes reforça vigilância na casa de Bolsonaro


Polícia penal fará monitoramento externo e vistoria em veículos; PGR considerou excessiva a presença dentro da residência

A casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, tornou-se um dos endereços mais vigiados do país. Atendendo a um pedido da Polícia Federal, o ministro Alexandre de Moraes determinou o reforço no monitoramento da residência, onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar.

Monitoramento reforçado

A partir de agora, a Polícia Penal do Distrito Federal será responsável pela vigilância presencial da área externa da casa, com atenção especial aos chamados “pontos cegos”, causados por imóveis vizinhos. Além disso, todos os veículos que saírem da residência deverão ser vistoriados, com registro de motoristas e passageiros. Os relatórios serão enviados diariamente ao Supremo Tribunal Federal.

Debate sobre segurança

A PF havia solicitado medidas ainda mais rígidas, como a presença de agentes 24 horas por dia dentro da casa. No entanto, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, considerou a proposta excessiva, embora tenha reconhecido a existência de risco de fuga. Um dos indícios apontados foi a descoberta de um rascunho de pedido de asilo à Argentina, encontrado no celular do ex-presidente. A defesa insiste que o arquivo não passava de um esboço, sem validade prática.

O símbolo da vigilância

A decisão de Moraes amplia a vigilância sobre Bolsonaro e reforça a disputa jurídica e política em torno do futuro do ex-presidente. O episódio, mais do que um detalhe processual, simboliza o peso que a Justiça e as instituições têm carregado em tempos de instabilidade: equilibrar o rigor da lei, a segurança do processo e o olhar atento de uma sociedade que acompanha, dia após dia, cada novo desdobramento dessa história.

Texto: Daniela Castelo Branco

Foto: Divulgação

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