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Polícia Civil investiga atentado ao CT do Palmeiras na Barra Funda

Grupo encapuzado lançou bombas e rojões; segurança quase foi atingido e criminosos ainda não foram identificados.

A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para apurar o atentado contra o Centro de Treinamento do Palmeiras, ocorrido na madrugada de domingo (10). A investigação será conduzida pela 6ª Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), após solicitação da defesa do clube, representada pelo advogado Euro Maciel Filho.

Câmeras de segurança registraram pelo menos cinco indivíduos encapuzados lançando bombas e rojões dentro do CT, colocando em risco a vida de funcionários e danos ao patrimônio. “Havia um segurança na guarita que, por pouco, não foi atingido pelos fogos. Estamos analisando a possibilidade de crimes como periclitação da vida e danos ao patrimônio”, explicou o advogado.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que diligências estão em andamento para identificar e responsabilizar os autores do ataque.

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, classificou os responsáveis como “bandidos” e denunciou a crescentes onda de vandalismo e violência no esporte. “Para combater esse tipo de vandalismo, é necessário aplicar punições severas e retirar essas pessoas do convívio da sociedade”, disse.

O ataque ocorre poucos dias após a eliminação do Verdão da Copa do Brasil, nas oitavas de final contra o Corinthians, com derrota nos dois jogos: no Allianz Parque e na Neo Química Arena. O clima de pressão sobre a equipe se intensificou, refletido também em manifestações de descontentamento da torcida.

Texto: Daniela Castelo Branco

Foto: Divulgação

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