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Rondônia reforça campanha nacional para coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas

Ação vai até 15 de agosto e busca ampliar identificação de desaparecidos por meio de perfis genéticos.

Em meio à dor e à angústia de quem vive sem respostas sobre o paradeiro de um ente querido, a ciência surge como uma aliada silenciosamas poderosa. É com esse propósito que a Polícia Civil de Rondônia intensifica, até o dia 15 de agosto, sua participação na Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A iniciativa mobiliza forças policiais de todo o país para fortalecer os esforços na identificação de pessoas desaparecidas. Em Rondônia, a campanha é articulada pela Polícia Civil e conta com a atuação da Polícia Técnico-Científica (Politec) nas coletas, que ocorrem em nove municípios.

Onde doar em Rondônia

Durante o período da campanha, familiares de pessoas desaparecidas podem comparecer aos seguintes pontos de coleta:

  • Porto Velho – Instituto de DNA Criminal da POLITEC
    📍 Avenida Pinheiro Machado, 1858 – Bairro São Cristóvão
  • Ariquemes – Coordenadoria Regional de Criminalística
    📍 Av. Tancredo Neves, esquina com Rua Novo Horizonte – Bairro Bela Vista
  • Jaru – Delegacia Regional
    📍 Rua Raimundo Cantanhede, 836 – Setor II
  • Ji-Paraná – Coordenadoria Regional de Criminalística
    📍 Rua 31 de Março, 1399 – Jardim Presidencial
  • São Miguel do Guaporé – Coordenadoria Regional de Criminalística
    📍 Rua Gov. Jorge Teixeira, 611 – Bairro Novo Oriente
  • Rolim de Moura – Coordenadoria Regional de Criminalística
    📍 Rua Rio Verde, 4678 – Centro
  • Cacoal – Coordenadoria Regional de Criminalística
    📍 Avenida Juscimeira, 215 – Bairro Novo Horizonte
  • Vilhena – Coordenadoria Regional de Criminalística
    📍 Rua Luiz Maziero, 4650 – Jardim América – UNISP
  • Guajará-Mirim – Coordenadoria Regional de Criminalística
    📍 Avenida Duque de Caxias, 1720 – Bairro 10 de Abril

Quem pode doar e como funciona

A coleta é voltada a familiares que ainda não tenham fornecido material genético. A prioridade é para parentes de primeiro grau (pais, filhos e irmãos biológicos). O processo é simples, rápido e indolor, feito com um swab bucal (cotonete na bochecha) ou uma pequena amostra de sangue.

O DNA coletado é inserido em bancos de dados estaduais e nacional, onde será continuamente comparado com perfis de pessoas não identificadas, tanto vivas quanto falecidas, em todo o Brasil e até no exterior.

Documentos necessários no dia da coleta:

  • Documento de identidade com foto;
  • Dados do boletim de ocorrência (número, estado e delegacia);
  • Se possível, itens pessoais da pessoa desaparecida com vestígios de DNA, como escova de dente, fio de cabelo, dente de leite ou cordão umbilical.

Não é necessário jejum, e crianças podem doar desde que estejam acompanhadas por um responsável legal.

E depois da coleta?

Se houver compatibilidade entre o perfil coletado e algum corpo ou pessoa identificada, a Polícia Civil será responsável por comunicar oficialmente a família e conduzir os próximos passos com o devido suporte emocional e institucional. Após a identificação, o perfil do familiar é removido do banco de dados.

A campanha representa mais do que uma coleta: é um gesto de empatia, ciência e compromisso com a verdade. Para muitas famílias, pode ser o início de um novo capítulo de respostas, de acolhimento, e talvez, de paz.

Texto: Daniela Castelo Branco

Foto: Divulgação

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