Funcionários do MinC cobram valorização, mais contratações e denunciaram falta de avanços nas negociações durante ato no Rio.
Em greve desde o fim de abril, servidores do Ministério da Cultura (MinC) aproveitaram a passagem da ministra Margareth Menezes pelo Rio de Janeiro, nesta terça-feira (20), para cobrar respostas. Eles pedem, principalmente, a estruturação de um plano de carreira e a contratação de mais profissionais.
O protesto ocorreu nos arredores do Palácio Capanema, que foi reinaugurado na tarde desta terça, durante cerimônia que também marcou a entrega da Ordem do Mérito Cultural a personalidades da cultura brasileira.
Durante o evento, Margareth Menezes fez aceno aos servidores e afirmou que tem “compromisso” com a valorização da categoria.
“Reforço nosso compromisso com a valorização de vocês, especialmente na luta pela estruturação do plano de carreira”, declarou.
“Esse reconhecimento, particularmente, estou tendo como um grande presente que pode acontecer para os 40 anos do Ministério da Cultura. E é muito mais do que justo que isso seja concedido”, completou.
A greve afeta diretamente o funcionamento de museus federais, além de unidades do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e de outras autarquias vinculadas ao ministério, que estão fechadas desde o início da paralisação.
Os servidores entregaram uma proposta de plano de carreira ao Ministério da Gestão em meados de 2023. Eles se queixam, porém, de que as negociações não avançaram desde então: motivo que levou à deflagração da greve.
No começo de maio, Margareth Menezes se reuniu com a ministra da gestão, Esther Dweck, para discutir o tema. A expectativa do governo é que a proposta de reestruturação da carreira seja incorporada à Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026.
Por: Daniela Castelo Branco
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