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Urgente: Irã ataca Israel com mísseis e drones após bombardeio a instalações nucleares: Oriente Médio à beira de uma guerra aberta

Explosões em Tel Aviv e Jerusalém, retaliação com centenas de mísseis e drones, e tensão internacional crescente marcam o novo e mais grave capítulo do confronto entre Irã e Israel

A madrugada desta sexta-feira (13) entrou para a história como um dos momentos mais delicados do Oriente Médio nas últimas décadas. O Irã lançou uma massiva ofensiva contra Israel em resposta direta aos ataques israelenses realizados horas antes, que teriam atingido instalações nucleares e militares em Teerã. A escalada, já classificada por analistas como “sem precedentes”, mobilizou a comunidade internacional e colocou o mundo em alerta.

Foram centenas de mísseis balísticos e drones lançados pelo Irã em uma operação batizada de “Promessa Verdadeira 3”, que mirou dezenas de alvos estratégicos em território israelense. Tel Aviv, Jerusalém, Haifa e outras cidades entraram em estado de alerta máximo, com sirenes antiaéreas disparando e moradores correndo para abrigos. O sistema de defesa israelense, o conhecido Domo de Ferro, interceptou a maior parte dos projéteis, mas houve registros de impactos diretos, colunas de fumaça e feridos em áreas urbanas.

Segundo a mídia estatal iraniana, a ação foi uma resposta ao que o país classificou como uma “declaração de guerra” de Israel, após os bombardeios que teriam destruído infraestruturas críticas e matado membros da Guarda Revolucionária Iraniana; entre eles, possivelmente, Hossein Salami, chefe do grupo paramilitar, segundo fontes não confirmadas.

Enquanto isso, o Exército de Defesa de Israel (IDF) afirmou que o ataque “atingiu o coração do programa nuclear iraniano”, mas negou que aviões F-35 e drones tenham sido abatidos, como divulgado pelo Irã. O governo israelense garantiu estar preparado para “qualquer cenário” e reforçou suas defesas, já esperando novas ondas de retaliação.

Imagens dramáticas circulam nas redes sociais. Vídeos mostram os céus iluminados por interceptações do Domo de Ferro e o som das explosões reverberando em bairros residenciais. Moradores relataram momentos de pânico, especialmente em Tel Aviv e Haifa, onde a possibilidade de queda de fragmentos preocupa. No sul do Líbano e no vale do Beqaa, também houve registros de mísseis cruzando os céus, alimentando temores de um alastramento regional do conflito.

A reação internacional foi imediata e cheia de apreensão. O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, classificou os ataques israelenses a instalações nucleares como “profundamente preocupantes”, alertando para o risco de contaminação e impacto humanitário. Egito, Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos condenaram a ação israelense e pediram contenção. Já os Estados Unidos criticaram a “ação unilateral” de Israel, mas reafirmaram seu compromisso com a defesa do aliado.

Na contramão do temor global, o Irã celebrou. Imagens mostram manifestantes nas ruas de Teerã comemorando a retaliação com bandeiras palestinas e gritos de apoio à causa. Para o governo iraniano, o ataque foi legítimo e amparado pelo Artigo 51 da Carta da ONU, que garante o direito à autodefesa.

Especialistas apontam que essa nova fase do conflito tem potencial para desencadear uma guerra regional de grandes proporções. O apoio iraniano a grupos como Hezbollah e Houthis, além da movimentação de tropas e o fechamento de espaço aéreo em países como Irã e Iraque, aumentam o risco de envolvimento de outras potências e de um colapso diplomático generalizado.

Por enquanto, ainda não há confirmação de vítimas fatais, mas o impacto psicológico e político da ofensiva já é enorme. Famílias israelenses foram orientadas a se manter próximas a abrigos. No Irã, a narrativa gira em torno de resistência e soberania. O mundo, por sua vez, segura a respiração diante de uma crise que pode se agravar a qualquer momento.

Confira quando tudo começou:

Linha do Tempo da Escalada Irã x Israel – Atualizada em 13/06/2025

 Abril de 2024

Início de tensões nucleares:
Relatórios da AIEA indicam avanço do programa nuclear iraniano, reacendendo preocupações em Israel e no Ocidente.

 Dezembro de 2024

Ataques cibernéticos e sabotagens mútuas:
Israel intensifica ações secretas contra instalações nucleares do Irã. Teerã responde com retórica agressiva e ameaças militares.

Março de 2025

Operação Promessa Verdadeira 1 (Irã):
Irã realiza ataque simbólico com drones contra alvos israelenses. Israel intercepta, mas responde com bombardeios a depósitos de armas de grupos aliados do Irã.

 10 de junho de 2025

Israel lança ofensiva contra cientistas nucleares:
Segundo fontes iranianas, Israel teria assassinado cientistas ligados ao programa nuclear e bombardeado uma base próxima a Natanz.

 12 de junho de 2025 – Madrugada

Israel ataca instalações militares e nucleares em Teerã:
Bombardeios atingem alvos estratégicos, incluindo uma base da Guarda Revolucionária. Relatos não confirmados indicam a morte de Hossein Salami.

13 de junho de 2025 – Noite

Irã responde com a Operação Promessa Verdadeira 3:
Lança centenas de mísseis e drones contra Israel.
Explosões são registradas em Tel Aviv, Jerusalém e Haifa. Sirenes soam por todo o país.
Israel aciona o Domo de Ferro e intercepta a maior parte dos projéteis.

 13 de junho de 2025 – Noite, Segunda Onda

Nova ofensiva iraniana:
Irã afirma ter destruído drones e aviões F-35 israelenses.
Israel nega e classifica como “desinformação”.
Populações civis nos dois países vivem clima de pânico e incerteza.

 Estado atual (última atualização)

  • Espaço aéreo fechado no Irã, Iraque e regiões próximas.
  • Voos cancelados.
  • Tensão diplomática crescente.
  • Comunidade internacional pede contenção, mas a retórica de ambos os lados segue em estado de combate.

Texto: Daniela Castelo Branco

Foto: Divulgação

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